MEC QUER QUE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA POSSAM FREQUENTAR APENAS ESCOLAS E CLASSES

Na segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

MEC QUER QUE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA POSSAM FREQUENTAR APENAS ESCOLAS E CLASSES ESPECIAIS.




MEC quer que alunos com deficiência possam frequentar apenas escolas e classes especiais.

Proposta, que está em consulta pública, tira a obrigatoriedade destas crianças e jovens se matricularem no ensino regular.

Termina nesta sexta-feira (23) a consulta pública sobre o texto preliminar do novo marco regulatório da educação especial, que permitirá a estudantes com deficiência frequentar apenas escolas e classes especiais, ou seja, deixar de frequentar as escolas regulares. De acordo com a nova Política Nacional de Educação Especial, a escola especial é indicada “quando barreiras nas escolas comuns não forem superadas, para a garantia da efetiva aprendizagem, participação e igualdade de oportunidades”. Grande parte dos pais, educadores e especialistas estão se manifestando contra a proposta.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), a proposta é atualizar a legislação vigente. Atualmente, há mais de um milhão de matrículas de estudantes do ensino especial nas escolas públicas e privadas da educação básica. O texto, no entanto, traz pontos considerados polêmicos, como as escolas especiais. Para a advogada e vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Ana Cláudia Mendes de Figueiredo, permitir que a escolarização dos alunos com deficiência deixe de acontecer nas escolas e classes regulares “é um retrocesso”. A entidade participou das reuniões, junto com outros especialistas na área, mas diz que nenhuma de suas sugestões e ponderações foi contemplada.

Ana Cláudia defende que esses estudantes frequentem classes tradicionais e que as escolas sejam adequadas para recebê-los. Segundo ela, o texto proposto promove a segregação de alunos que “não conseguem acompanhar” ou ter pleno êxito escolar medido por avaliações e retoma “modelo médico da deficiência, pautado na incapacidade e na incompetência do aluno”.

O novo marco é, no entanto, elogiado pela coordenadora nacional de Educação e Ação Pedagógica da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), Fabiana Maria das Graças Oliveira. “Temos alunos que têm necessidade de ajuda e apoio intenso e adaptações significativas que dificilmente conseguiriam estar em uma escola comum. A escola especial é só esse caso”.

Segundo a relatora da Comissão de Educação Especial do CNE, Suely Menezes, a política, criada em 2008, ainda não está plenamente em prática. “A política de 2008 colocou o aluno com deficiência nas classes regulares. A política é estabelecida dentro de uma visão internacional que puxa o Brasil para adotar esses conceitos e atitudes internacionais, mas o Brasil não estava muito preparado”, diz.

O novo marco, que foi elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com especialistas, está disponível para receber contribuições da sociedade pelo site www.mec.gov.br. O texto final será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

Convivência cria estímulo e novas experiências





Jamile com os filhos João e Pedro, que frequentam uma escola regular da rede municipal de ensino. Crédito da foto: Arquivo Pessoal.



A dona de casa Jamile Moura, 34 anos, é mãe de duas crianças autistas, o João Vitor, de 7 anos, e o Pedro Henrico, de 5. Para ela, a proposta de atualizar a legislação é um retrocesso. “Meus filhos têm acompanhamento na escola, fazem a sala de apoio e têm acompanhamento específico. Os dois contam com cuidador”, diz.


Ela se diz “totalmente contra” deixar as crianças apenas em entidades. “Meus filhos, convivendo com crianças neurotípica, têm uma evolução muito rápida. Consigo ver coisas diferentes, novos aprendizados.”


O grau de autismo das crianças é moderado e João Vitor, que não falava, tem pronunciado frases. Já o caçula ainda não fala, mas a mãe acredita que isso ocorrerá com o tempo. “Eles compreendem tudo e têm muito boa convivência com os amiguinhos. Fazem as atividades propostas e na dificuldade, o cuidador ajuda.”


Jamile conta que as duas crianças estudam em escolas municipais e no caso dos dois, a avaliação é feita de maneira diferente. “Quando vou na reunião, é apresentado um dossiê de tudo o que fizeram, com fotos e filmagem, e assim vejo o que tem sido trabalhado com eles.”


Na escola Paulo Tortello, conta Jamile, a professora Adriana trabalha a Análise Comportamental Aplicada (ABA) com o João. Já no CEI-45, a diretora do Pedro faz muita especialização e foi para Cuba este ano estudar sobre as crianças autistas. “As crianças neurotípicas são escolarecidas e ajudam meus filhos. Eles são bem acolhidos pelos amiguinhos, esse vínculo afetivo é importante para eles. Para as crianças neutotípicas também é importante porque já crescem sem preconceito, sem achar que o amiguinho diferente não serve para estar junto.” Com a nova proposta, Jamile tem receio que seus filhos regridam na evolução que já conquistaram.


Gisele Vieira Hessel, cuidadora de crianças com deficiência na rede municipal de Sorocaba, discorda completamente da nova proposta, pois acredita ser muito importante para estas crianças frequentarem as escolas comuns. “Elas aprendem muito com as outras, absorvem comportamentos, imitam muito e aprendem a se socializar, a brincar”.


Para ela, essa notícia da mudança na lei é um choque. “Quem propôs não conhece a realidade escolar, a diferença que faz na vida das pessoas com deficiência. Elas florescem. No caso das que não têm necessidades especiais, também faz a diferença porque essa geração está sabendo conviver com crianças diferentes.Quando o aluno não tem condições de ir até a escola, é feita a educação domiciliar. “Temos um estudante na escola que é atendido dessa maneira e quando tem festa, teatro na escola, a mãe leva para ele ter também a socialização.”


Já Sheila Garbulha Tunucchi, professora da educação especial há 12 anos, e que trabalha em sala de recursos numa escola rural de Porto Feliz, afirma que não é contra nem a favor da alteração – porque depende muito do que vai ser decidido. Ela, que é especialista em deficiência intelectual e atende também outras deficiências, observa que tem casos de crianças que não teriam condições de estar em salas regulares e que deveria ter uma preparação para que elas pudessem de fato estar junto das outras. “Teria de ter um trabalho anterior para depois incluir no ambiente escolar. Todos têm direito a aprender desde que um não atrapalhe o aprendizado do outro.”

Sheila afirma que a atual legislação não funciona como deveria. “Por isso sou a favor de trabalhar o potencial do individual, independente do local onde a criança está.”

Fonte Jornal Cruzeiro do Sul

É muito mais fácil promover a exclusão ao invés de capacitar escolas e professores pois isso gerará gastos. Estamos literalmente retrocedendo.

Menino de 7 anos leva irmão à escola para não perder aula

Menino de 7 anos leva irmão à escola para não perder aula



O garoto conhecido como Justin levou seu irmão mais novo à escola e foi fotografado enquanto assistia a uma das aulas. Segundo o SDP Notícias, o caso ocorreu nas Filipinas. 

“Eu não quero sair, senhorita. Vou trazer meu irmão neste ano porque minha avó tem de trabalhar na fazenda e ninguém pode cuidar dele”, explicou Justin à professora sobre ter levado o irmão à escola. 

A foto foi tirada por Ma’am Lei, professora de Justin, que expressou admiração pelo garoto. Segundo ela, o aluno pediu para frequentar as aulas com o irmão de 1 ano porque não queria deixar de estudar, mas era responsável pelo pequeno.

Justin é aluno de 1ª série em uma escola rural administrada pelo governo na aldeia de Salvacion, na cidade de Magallanes, província filipina de Sorsogon, a cerca de 600 km ao sudeste de Manila.

Por que crianças nos braços das mães pedintes estão sempre dormindo?


Já se perguntou sobre isso?



Se você mora em cidade grande, já viu muitos pedintes pelas ruas, ou até mesmo em cidades pequenas do interior é possível notar pessoas sem emprego que vivem de esmolas. É uma imagem triste encontrar crianças, idosos e pessoas com deficiência pedindo na maioria das vezes dinheiro ou algo para comer.
O que não é certo, para muitas pessoas, dar dinheiro, pois não sabemos ao certo qual é o destino real deste dinheiro deixado com pedintes nas ruas, oferecer comida e fazer doações como roupas ou ajudar instituições de caridade, terá um destino certo e de melhor proveito.

Descobrimos uma história triste que acontece com muita frequência com o objetivo de comover as pessoas para fazerem a doação de dinheiro para os mendigos. Vamos contar toda a verdade:
Todos os dias, ao passar perto de uma estação de metro ao caminho do trabalho, vejo uma mulher sentada da calçada, com cabelo solto e sujo, cabeça baixa e uma tristeza estampada no rosto, ao seu lado uma sacola onde as pessoas deixam dinheiro, em seus braços um bebe de aproximadamente dois anos.
Ajudar com dinheiro uma pessoa na rua com uma criança no colo, parece sempre a melhor opção, já que o objetivo da doação é comprar algo para a criança.
“Ao passar todos os dias pela mesma mulher, comecei a notar coisas estranhas, o bebe sempre dormindo e ela com roupas sujas, porém sempre diferente, comecei procurar por respostas, e tomei coragem de pergunta-la o motivo do bebe estar sempre dormindo, ela não deu a mínima, e fingiu não estar acontecendo nada.
Continuei procurando respostas até que encontrei alguns boletins de ocorrência relatando que os pedintes na rua fazem parte de uma gangue, onde o dinheiro arrecadado pela mendiga seria todo controlado por alguém que controla aquela região.”


Então para o “serviço” ser mais rentável, eles dão heroína ou vodka para as crianças, assim o choque que elas recebem no corpo, as fazem dormir, e muitas acabam até morrendo “no trabalho”.
O que não importa muito, pois a maioria dessas crianças são “alugadas” de famílias de alcoólatras ou simplesmente roubadas, por isso a mendiga sempre parecia estar com uma criança diferente no colo.
Sobre dopar a criança o motivo principal é que elas ficam o dia todo sentadas nas ruas, e com uma criança chorando ou com fome, tornaria o trabalho três vezes mais complicado, e também chamaria a atenção de policia e conselho tutelar.
Se essas informações te surpreenderam, sempre que ver essa situação pela rua, chame o conselho tutelar ou peça a mãe para ver os documentos da criança. Compartilhe essa publicação em seu Facebook e ajude a diminuir essa maldade que fazem com as crianças.

Autismo não é o fim do mundo

Autismo não é o fim do mundo





Foto reprodução Instagram 

Por Marcos Mion




Parabéns! Que legal!” é o que respondo, com um sorriso enorme no rosto, quando sou abordado por quem divide comigo o “drama” de ter seu filho diagnosticado como autista

Drama está entre aspas porque não acredito que seja. Considero uma chance única que meu filho me deu de me tornar um ser humano melhor ao acompanhá-lo num patamar elevado de valores, sentimentos e entendimento do que são as coisas que valem a pena nesta vida

E minha resposta alegre – em contraste com a tristeza e desolação em 90% das vezes que me abordam – é para dar um choque cultural mesmo! Se sou exemplo para mais de 2 milhões de famílias diagnosticadas no Brasil, que já comecem me seguindo nesta certeza: que em 2018, num mundo inclusivo, com tanta gente lutando pelos seus direitos e o conteúdo do que é considerado normal sendo reescrito, autismo não é o fim do mundo. Mas é, sim, uma mudança de foco, de rumo e de vida!
E o autismo? O autismo é uma caixinha de surpresas! Cada vez mais aparecem casos como o do fantástico Naoki Higashida [um dos mais conhecidos escritores do Japão], um austista não verbal que por anos foi desacreditado, considerado uma pessoa social e produtivamente inválida, pois não consegue falar e, por consequência, não se comunicava de forma alguma. Imaginem uma criança cheia de tiques, com os famosos movimentos repetitivos e cadenciados característicos do espectro, e com o agravante de, quando tenta se comunicar, emite sons que fazem qualquer leigo torcer o nariz.
Se você considera que cuidar de um filho especial é uma tragédia que vai destruir sua existência, seus sonhos, sua imagem de uma família perfeita, pode apostar que vai mesmo. A vida nos reserva surpresas, e está para nascer a pessoa que passou incólume por ela! O que me deixa sorridente e feliz é a sabedoria de aceitar e encarar como minha missão. Se eu ficar preso ao que poderia ter sido, se eu ficar refém do “e se…”, a vida deixa de ter brilho. Torna-se um peso difícil de aguentar

Tudo isso até os 13 anos, quando ofereceram a ele uma tábua de comunicação (alphabet grid), uma estrutura simples com as letras escritas. Para susto geral, ele começou a apontar letras até entenderem que formava palavras! Uma criança que nunca falou, que sempre foi considerada socialmente morta, achou uma forma de gritar e esfregar na nossa cara que o fato de ela não ser sociavelmente funcional não significa que ela seja 0% pensante, inteligente, criativa, produtiva... Pelo contrário: foi provado que ele entende tudo o que está sendo falado e acontecendo ao seu redor. Inclusive fazendo metáforas, consideradas um enorme desafio para o entendimento das crianças com autismo por serem extremamente literais. Naoki, à sua forma, mostra empatia e um alcance emocional que pessoas rasas chamariam de normal.
Normal... hahaha! O autismo está aqui para redefinir o que é normal. 

Mãe de menino autista que afirma ter sido expulsa de um Uber



Relato de mãe de autista que diz ter sido expulsa do Uber viraliza na internet: ‘Ele não merece ser tratado assim’


Família foi expulsa do Uber no meio da rodovia (arquivo pessoal/ Elaine Caroline)


O relato da mãe de um menino autista que afirma ter sido expulsa de um Uber com a família às margens da BR-101, em Paulista (PE) viralizou na internet. “Ele não merece ser tratado assim”, escreveu a artesã Elaine Caroline em seu perfil no Facebook sobre a experiência.
Postado neste domingo (20), o texto de Elaine narra que a família voltava de uma festa quando solicitou um veículo pelo aplicativo e teve quatro pedidos de corrida cancelados, o quinto motorista foi até o local. Em entrevista do Portal Singularidades, ela explicou mais detalhes do caso.
“Meu pai foi na frente e o meu esposo e eu ficamos atrás, Luigi no meio. Colocamos a cadeirinha, mas ele estava muito agitado, chorando e esperneando. Assim que colocamos, ele começou a gritar muito e ficar desesperado” relata.
Ainda conforme Elaine, pouco tempo depois de iniciar a corrida, o motorista se mostrou incomodado com a crise do menino e ameaçou expulsá-los do veículo.
“Estávamos já no caminho quando o motorista avisou que se ele continuasse daquele jeito iria encerrar a corrida. Meu esposo avisou que iríamos tentar acalmar ele. 30 segundos depois (claro que não iriamos acalmá-lo nesse tempo), o motorista parou e imediatamente pediu que saíssemos do carro dele. Eu falei que o meu filho tinha autismo e que a crise se deu pela condição dele. Ele disse que não se importava”, conta.

Repercussão do caso

Em menos de 24 horas, o post teve mais de 6 mil reações, além de 3 mil compartilhamentos. Elaine conta que não esperava que o caso tivesse tanta repercussão e se surpreendeu com a reação de internautas de vários cantos do país. 
“Inicialmente eu queria mostrar apenas a indignação pelo fato. Queria que as pessoas entendessem que o mundo é diverso e que está tudo bem. Que as pessoas tentem se colocar no lugar dos outros. Nem imaginei que teria uma repercussão e que muitos familiares de pessoas no espectro se identificariam com o que aconteceu e se solidarizariam”, afirma a artesã, que preferiu deixar o post apenas para amigos para se preservar.
Depois do relato viralizar, ela fez outro post no qual explica que a família conseguiu voltar para casa com outro Uber, solicitado momentos depois. “Ele achou estranho que estivéssemos na beira da BR, mas explicamos tudo. Luigi já estava calmo e graças a Deus chegamos em casa sem mais problemas”, escreveu.
Apesar da situação, Elaine comemora o resultado da postagem e a atitude de outros internautas, que aproveitaram a situação para ajudar. “A gente pode ter apoio nos lugares que menos esperamos. E apesar de acontecerem coisas ruins, sempre vale a pena lutar para que algo melhore”, finaliza.

O que diz a Uber

Portal Singularidades entrou em contato com a Uber. Por nota, a empresa informou que lamenta o ocorrido e entrou em contato com a família para resolver a situação.
Confira a nota na íntegra:

“A Uber leva esse tipo denúncia muito a sério e lamentamos que essa situação tenha ocorrido dentro da nossa plataforma. A empresa tem uma política de tolerância zero a qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo e se orgulha  em oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis para todos. Assim que soubemos do incidente, entramos em contato com a família da criança para oferecer apoio e tomar as medidas necessárias. A Uber defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que ultilizam o nosso app”.
Fonte: Portal singularidade 

Mãe comemora a 2ª formatura de filho com Down: ‘Superamos o preconceito’

Mãe comemora a 2ª formatura de filho com Down: ‘Superamos o preconceito’


A secretária Roseli Mancini comemora a segunda formatura do filho, João Vitor, que tem Síndrome de Down.


 No último sábado (19), ele colou grau no curso de Licenciatura em Educação Física, e em 2009 ele concluiu o bacharelado na mesma área. “Ele nasceu em São Paulo e quando completou dois meses de vida viemos morar em Curitiba. Aí começou nossa caminhada. Sem conhecer nada da cidade, fomos a procura de um tratamento, nos indicaram a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE). Hoje, depois de tanta luta, podemos comemorar e deixar para trás muitos ‘nãos’ e além de tudo, superamos o preconceito”. Mãe comemora a 2ª formatura de filho com Down: 'Superamos o preconceito' Roseli e o filho na colação de grau de Licenciatura em Educação Física (Foto: Arquivo pessoal) João Vitor tem 25 anos e explicou, em entrevista ao G1, na manhã desta quinta-feira (24), que os preconceitos foram vários e relatou alguns casos. “Eu lembro bem de um caso que ocorreu na primeira faculdade. Estávamos em uma aula de atletismo e eu estava fazendo um movimento errado, e, ao invés da professora me corrigir, ela falou: “deixa ele”. Eu fiquei muito decepcionado e me perguntei porque ela teria agido daquela forma. Também não entendi que tipo de metodologia ela usava. Eu esperava que ela me ajudasse. Bastava ela ter me corrigido”. Em outro caso relatado pelo jovem, o preconceito, segundo ele, veio de uma das colegas de classe. “Por parte dos colegas eu sempre tive que provar que era eu que fazia os trabalhos e os deveres. E um dia, uma das colegas falou que ela tinha feito o trabalho sozinha, sendo que eu também havia participado. Na verdade (…), ela me deixou tão pra baixo e deprimido que não tive reação na hora. Com isso, eu preferi sempre fazer os trabalhos e deveres sozinho”. A mãe contou que o filho ficou na APAE até os dois anos e meio. “Quando percebi que lá não havia mais nada a acrescentar na vida do meu filho, tomei a decisão de colocá-lo em uma escola regular. E deu super certo (…), no início fui criticada por muitas pessoas pela minha ousadia, mas hoje posso comemorar o resultado – meu filho já têm duas faculdades”. Quero fazer a diferença e abrir as portas para dar mais qualidade de vida para esse público” – João Vitor, educador físico Ele passou no vestibular na primeira tentativa e concluiu o Bacharelado em Educação Física na Universidade Tuiuti, em julho de 2009. Em seguida, entrou no curso de licenciatura na mesma área e concluiu no final do ano passado. “Quando chegou o dia da colação de grau, mais uma vez, foi uma emoção sem igual, uma vitória indescritível”, confessou a mãe. Roseli aconselha os pais que também têm filhos com Síndrome de Down e explica que o princípio de tudo é encarar a situação com normalidade. “Penso que os pais com filhos especiais, em primeiro lugar devem eles próprios não ter preconceitos, pois, muitas vezes, inconscientemente, eles têm, e isto dificulta o relacionamento com o externo. Devem acima de tudo optar por escolas regulares, sem medo do preconceito, pois só do lado de crianças normais, com parâmetros normais, os filhos poderão evoluir”. “Estou feliz. Meu maior sonho a partir de agora é abrir uma academia voltada para o público com necessidades especiais, como eu, ou dar aula em escolas. Percebo que essas pessoas precisam de incentivo e de boa expressão corporal, coisas que foram essenciais na minha vida até agora. Por isso, quero fazer a diferença e abrir as portas para tentar dar mais qualidade de vida para esse público”, acrescentou João. Roseli contou também que João Vitor já encaminhou alguns currículos para tentar um espaço no mercado de trabalho, mas afirmou que ele enfrenta barreiras diariamente. “O problema é que ainda existe muito preconceito. Mas não perdemos a esperança, estamos aguardando uma chance”, concluiu.

Fonte: G1.Globo.com

A vara da disciplina

A vara da disciplina




      Mateus 19

14Então disse Jesus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas".

Das 1898 vezes  que a palavra "vara" aparece na bíblia ela expressa instrumento ou ferramenta, (pastorear ovelha ) patrimônio direto de Deus, autoridade do homem, autoridade de Deus, autoridade de uma nação, consolo... ela tem inumeros significados.  E mesmo se fosse pra levar ao pé da letra , deveríamos levar também em consideração os versículos que mandam apedrejar e matar pessoas, versículos q falam de usos e costumes e etc. Eu te pergunto você acha que Jesus bateria numa criança? Ele disse " Deixai vir a mim os pequeninos..." Jesus falou ainda aos seus discipulos:
"Quem é o maior no Reino dos céus?" Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: "Eu asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus. 
Mateus 18:1-4 
Todo ano milhares de crianças morrem em resultado direto de abusos físicos por parte do pai ou da mãe. Talvez seja por isso que certa obra de comentários sobre a Bíblia considera a aprovação bíblica à punição física apenas como “opinião determinada culturalmente”.
Mas não foram opiniões culturais que inspiraram a Bíblia — Deus o fez. (2 Timóteo 3,16) São desarrazoados os comentários bíblicos sobre “a vara da disciplina”? É importante examinarmos “a vara” no contexto. Para ilustrar: as peças avulsas de um quebra-cabeça fazem pouco sentido. É só depois de montá-las que se vê todo o quadro. De modo similar, “a vara” é apenas uma peça do quebra-cabeça. Para ver todo o quadro, temos de harmonizar “a vara” com outros princípios bíblicos relacionados com a disciplina.
A Bíblia diz mais
• “Não tratem os seus filhos de tal maneira que eles fiquem irritados.”
• “Não irriteis os vossos filhos para que não caiam em desânimo.”
Ela reconhece que a punição física não é o método mais eficaz de ensino. Provérbios 8,33 diz: “Escutai a disciplina”, não diz: ‘Senti a disciplina.’ E Provérbios 17,10 salienta que “uma censura penetra mais em quem tem entendimento do que golpear cem vezes um estúpido”. Ademais, Deuteronômio 11,19 recomenda a disciplina preventiva, aproveitar momentos informais para incutir valores morais nos filhos. Portanto, o conceito bíblico sobre disciplina é equilibrado.

A Bíblia rmenciona “a vara” da disciplina. (Provérbios 13,24; 22,15; 23,13, 14; 29,15) Como se deve entender isto?
A palavra “vara” é tradução da palavra hebraica shévet. Para os hebreus, shévetsignificava cajado ou bastão, como o que era usado por pastores. Neste contexto, a vara de autoridade sugere orientação amorosa, não cruel brutalidade. — Salmo 23,4.
Shévet muitas vezes é usada simbolicamente na Bíblia, para representar autoridade. (2 Samuel 7,14; Isaías 14,5) Quando diz respeito àautoridade parental, “a vara” não se refere exclusivamente a punição física. Abrange todas as formas de disciplina, que não precisa ser física. Provérbios 22,15 diz que a tolice está “ligada” ou "agarrada" ao coração da pessoa que recebe disciplina física. Nisto está envolvido mais do que mera frivolidade infantil.
Como se Deve Administrar a Disciplina?
Na Bíblia, a disciplina está coerentemente ligada ao amor e à brandura, não à ira e à brutalidade. O conselheiro habilidoso deve ser “meigo para com todos, . . . restringindo-se sob o mal, instruindo com brandura os que não estiverem favoravelmente dispostos”. — 2 Timóteo 2,24, 25.
Portanto, a disciplina não é uma via de escape para as emoções do pai ou da mãe. Antes, é um método de instrução. Sendo assim, deve ensinar a criança que errou. Quando administrada em ira, a disciplina física ensina a lição errada. Atende à necessidade do pai, não à da criança.
Ademais, a disciplina eficaz tem limites. “Terei de castigar-te no devido grau”, diz Deus a seu povo, em Jeremias 46:28. É especialmente vital lembrar disso ao se administrar disciplina. Bater ou sacudir uma criança pode causar danos cerebrais ou até mesmo a morte. Ir além do objetivo da disciplina — corrigir e ensinar — pode levar ao abuso da criança.
A Bíblia não Promove Abusos
Antes de corrigir seu povo, Deus disse: “Não tenhas medo, . . . pois eu estou contigo.” (Jeremias 46,28) A disciplina não deve fazer a criança sentir-se abandonada. Em vez disso, a criança deve sentir que o pai ou a mãe está ‘com ela’ como encorajamento amoroso e sustentador, a criança deve entender por quê. Provérbios 29,15 diz que “a vara e a repreensão é que dão sabedoria”.
Infelizmente, muitos hoje usam “a vara” da autoridade parental de modo abusivo. No entanto, não se pode achar falha nos princípios equilibrados da Bíblia. (Veja Deuteronômio 32,5.) Ao considerarmos “a vara” no contexto, vemos que serve para ensinar crianças, não para abusar delas. Como em outros assuntos, a Bíblia se mostra “proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça”. — 2 Timóteo 3,16.

O maior mandamento "amar o próximo como a ti mesmo"
Quem ama, educa com amor !

Por Regiane Benjamim

MEC QUER QUE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA POSSAM FREQUENTAR APENAS ESCOLAS E CLASSES

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